A corrupção é um problema que afeta governos, empresas e sociedades em todo o mundo. Para medir e avaliar o nível de corrupção em diferentes países, uma métrica foi desenvolvida pela Transparência Internacional, a TI, chamada Índice de Percepção da Corrupção – IPC.
É produzido há quase três décadas, por meio de uma avalição com objetivo de pontuar e classificar 180 países, com base numa escala de 0 a 100 pontos: sendo 0 para os países altamente corruptos e 100 para países com baixos níveis de percepção de corrupção.
Para fins desta avaliação, quanto maior a nota, maior é a percepção de integridade do país.
O IPC é composto por 13 pesquisas e avaliações de especialistas, produzidas por instituições reconhecidas internacionalmente. Para desenvolver o índice, a Transparência Internacional compila anualmente os resultados de perguntas destas pesquisas, que dizem respeito à percepção da corrupção no setor público dos países em diferentes aspectos.
Em 2022, última avaliação realizada pela Transparência Internacional, o Brasil ocupou a 94ª posição, com 38 de 100 pontos possível. A média global para o ano foi de 43 pontos.
É importante ressaltar que o IPC não mede a corrupção em si, mas a percepção que as pessoas têm dela. Isso ocorre porque a corrupção é frequentemente um comportamento oculto, difícil de ser medido diretamente. No entanto, a percepção da corrupção é significativa, uma vez que influencia a confiança nas instituições, os investimentos, a estabilidade política e o desenvolvimento econômico.
Sobre a Transparência Internacional
A Transparência Internacional é um movimento global com um mesmo propósito: construir um mundo em que governos, empresas e o cotidiano das pessoas estejam livres da corrupção.
Atuamos no Brasil no apoio e mobilização de grupos locais de combate à corrupção, produção de conhecimento, conscientização e comprometimento de governos, empresas e cidadãos com as melhores práticas globais de transparência e integridade, entre outras atividades.
A presença global da TI nos permite defender iniciativas e legislações contra a corrupção e que entes públicos e privados efetivamente se submetam a elas.
Nossa rede também significa colaboração e inovação, o que nos dá condições privilegiadas para desenvolver e testar novas soluções anticorrupção.
